A importância da gestão de ativos de uma companhia se traduz em ferramentas de execução e planejamento, temática vital para instituições públicas e privadas. Na Petrobras, a temática envolve todas essas áreas, desde a operação, à manutenção, engenharia, inspeção, com foco na lucratividade que o ativo trará.


A leitura é do gerente executivo de gestão de ativos e refino da empresa pública, o engenheiro Rodrigo Abramof, palestrante da conferência de abertura do 39º Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos (CBMGA), da Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman).


Sobre a gestão de ativos na diretoria de processos industriais e produtos da Petrobras, Abramof destacou o planejamento e as pessoas como chaves do sucesso. Até 2028, a empresa pública prevê investimentos na ordem de US$ 102 bilhões, com potencial de geração de 280 mil empregos diretos e indiretos por ano.


As frentes de investimento da Petrobras envolvem exploração e produção; refino, transporte e comercialização; gás e energias de baixo carbono; além da dimensão corporativa. Durante evento, o gerente executivo ainda anunciou aportes, até 2029, para a construção de 16 navios de cabotagem, além de afretamento de 40 novas embarcações de apoio.


Dentre as ações da companhia, relacionadas à responsabilidade social, Abramof apresentou um programa de direcionamento ESG, com a promoção da diversidade e inclusão. Ele também reforçou a necessidade de digitalização, com emprego de sistemas cada vez mais inteligentes, o que reforça a importância da rede de fornecedores para a eficiência da operação.


Neste sentido, o CBMGA representa um espaço de fomento de novos negócios. “A Abraman sendo esse polo de conexão entre as indústrias, a formação de pessoal e a inovação. Eu acho essa parceria fantástica. Porque uma empresa não faz isso sozinha. Então, a importância da Abraman, como um órgão que olha esse processo, que agrega empresa, e também regionaliza”, reforçou.